Um resultado pesado e enganador. Poucas vezes o “chavão” desportivo se pode aplicar de forma tão apropriada como no segundo duelo entre as Selecções Nacionais de Futsal de Espanha e de Portugal, que teve lugar, este sábado, em Segovia, e que representou o último teste para as duas formações antes do início da fase de apuramento para o Campeonato da Europa Hungria-2010, marcado para o próximo dia 19 de Março.
Os 1-4 finais não espelham, na verdade, a diferença de argumentos apresentados pelas duas selecções, mas antes penalizam os momentos de desconcentração que a Equipa das Quinas patenteou, precisamente nos instantes imediatos ao da conquista da igualdade no marcador, que tanto custou a alcançar.
Tal como aconteceu no encontro de Soria, a partida deste sábado, no Polideportivo Pedro Delgado, ficou marcada por um forte sentido táctico e foi disputada com a mesma intensidade e entrega total de parte a parte, embora os índices físicos se tenham ressentido. A Espanha continuou a exibir os predicados que fazem dela uma das mais fortes selecções a nível mundial: forte pressão sobre o homem da bola, passe certo e rápido e um grande sentido táctico.
Quanto à nossa Selecção, soube combater a ansiedade que demonstrou na primeira metade do jogo de ontem. Surgiu personalizada, mostrou maior à-vontade na posse e troca de bola e lutou de igual para igual com o campeão europeu em título. Fez 27 minutos de grande nível, mas depois faltou-lhe maior concentração e alguma frescura física.
A diferença entre os dois conjuntos esteve, pois, no aproveitar das ocasiões de golo criadas. E aí, “nuestros hermanos” voltaram a estar melhor. Um lance de inspiração de Juanra, no lado esquerdo do ataque espanhol, que serviu Lin – tinha sido sua a assistência para o golo de Ortiz de ontem – abriu as contas do marcador, quando estavam decorridos 12 minutos.
Portugal manteve-se imperturbável perante a desvantagem e continuou a fazer o seu jogo. Mas criar ocasiões de golo diante desta Espanha não é fácil, muito menos quando o conjunto de José Venancio López se vê na situação de vencedor e perante uma equipa de arbitragem que teve uma actuação infeliz. Ainda assim, e já na etapa complementar, Joel Queirós conseguiu, aos 27 minutos, com um remate forte e colocado, bater Luis Amado e restabelecer a igualdade.
No entanto, este lance parece ter feito mal à nossa Selecção que, no espaço de dois minutos, viu os anfitriões distanciarem-se decisivamente no marcador. Primeiro, foi Torras a recolocar, segundos depois, “nuestros hermanos” na dianteira do marcador. Depois, coube a Javi Rodriguez, aproveitar da melhor forma um lance de combinação com Eseverri.
Com Portugal totalmente balanceado para o ataque, Borja fechou, aos 30 minutos, as contas do jogo, depois de um passe milimétrico de Ortiz.
Ficha do Jogo
Jogo de preparação para o Torneio de Apuramento para o Campeonato da Europa Hungria-2010.
Pabellón Polideportivo Pedro Delgado, em Segovia.
Árbitros: Fernando Gutierrez Lumbreras (Madrid) e Francisco Peña Díaz (Granada).
Espanha 4-1 Portugal (1-0, ao intervalo).
ESPANHA: Cristian, Torras, Javi Rodríguez (cap.), Kike e Borja.
Jogaram ainda: Ortiz, Fernandão, Alvaro, Salgado, Lin, Juanra, Eseberri e Luis Amado.
Suplentes não utilizados: Juanjo.
Treinador: José Venancio López.
Golos: Lin (12’), Torras (27’), Javi Rodríguez (28’) e Borja (30’).
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Ortiz (9’) e a Kike (17’).
PORTUGAL: João Benedito, Marcelinho, Pedro Costa, Arnaldo (cap.) e Gonçalo Alves.
Jogaram ainda: Cardinal, Leitão, Marinho, Israel, Jardel, Joel Queirós, Vítor Hugo e Bebé.
Suplentes não utilizados: Miguel Almeida.
Treinador: Orlando Duarte.
Golos: Joel Queiroz (27’).Disciplina: Cartão amarelo exibido a Cardinal (6’), a Israel (11’), a Bebé (36’) , a Gonçalo Alves (39’) e a Arnaldo (39’).
Os 1-4 finais não espelham, na verdade, a diferença de argumentos apresentados pelas duas selecções, mas antes penalizam os momentos de desconcentração que a Equipa das Quinas patenteou, precisamente nos instantes imediatos ao da conquista da igualdade no marcador, que tanto custou a alcançar.
Tal como aconteceu no encontro de Soria, a partida deste sábado, no Polideportivo Pedro Delgado, ficou marcada por um forte sentido táctico e foi disputada com a mesma intensidade e entrega total de parte a parte, embora os índices físicos se tenham ressentido. A Espanha continuou a exibir os predicados que fazem dela uma das mais fortes selecções a nível mundial: forte pressão sobre o homem da bola, passe certo e rápido e um grande sentido táctico.
Quanto à nossa Selecção, soube combater a ansiedade que demonstrou na primeira metade do jogo de ontem. Surgiu personalizada, mostrou maior à-vontade na posse e troca de bola e lutou de igual para igual com o campeão europeu em título. Fez 27 minutos de grande nível, mas depois faltou-lhe maior concentração e alguma frescura física.
A diferença entre os dois conjuntos esteve, pois, no aproveitar das ocasiões de golo criadas. E aí, “nuestros hermanos” voltaram a estar melhor. Um lance de inspiração de Juanra, no lado esquerdo do ataque espanhol, que serviu Lin – tinha sido sua a assistência para o golo de Ortiz de ontem – abriu as contas do marcador, quando estavam decorridos 12 minutos.
Portugal manteve-se imperturbável perante a desvantagem e continuou a fazer o seu jogo. Mas criar ocasiões de golo diante desta Espanha não é fácil, muito menos quando o conjunto de José Venancio López se vê na situação de vencedor e perante uma equipa de arbitragem que teve uma actuação infeliz. Ainda assim, e já na etapa complementar, Joel Queirós conseguiu, aos 27 minutos, com um remate forte e colocado, bater Luis Amado e restabelecer a igualdade.
No entanto, este lance parece ter feito mal à nossa Selecção que, no espaço de dois minutos, viu os anfitriões distanciarem-se decisivamente no marcador. Primeiro, foi Torras a recolocar, segundos depois, “nuestros hermanos” na dianteira do marcador. Depois, coube a Javi Rodriguez, aproveitar da melhor forma um lance de combinação com Eseverri.
Com Portugal totalmente balanceado para o ataque, Borja fechou, aos 30 minutos, as contas do jogo, depois de um passe milimétrico de Ortiz.
Ficha do Jogo
Jogo de preparação para o Torneio de Apuramento para o Campeonato da Europa Hungria-2010.
Pabellón Polideportivo Pedro Delgado, em Segovia.
Árbitros: Fernando Gutierrez Lumbreras (Madrid) e Francisco Peña Díaz (Granada).
Espanha 4-1 Portugal (1-0, ao intervalo).
ESPANHA: Cristian, Torras, Javi Rodríguez (cap.), Kike e Borja.
Jogaram ainda: Ortiz, Fernandão, Alvaro, Salgado, Lin, Juanra, Eseberri e Luis Amado.
Suplentes não utilizados: Juanjo.
Treinador: José Venancio López.
Golos: Lin (12’), Torras (27’), Javi Rodríguez (28’) e Borja (30’).
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Ortiz (9’) e a Kike (17’).
PORTUGAL: João Benedito, Marcelinho, Pedro Costa, Arnaldo (cap.) e Gonçalo Alves.
Jogaram ainda: Cardinal, Leitão, Marinho, Israel, Jardel, Joel Queirós, Vítor Hugo e Bebé.
Suplentes não utilizados: Miguel Almeida.
Treinador: Orlando Duarte.
Golos: Joel Queiroz (27’).Disciplina: Cartão amarelo exibido a Cardinal (6’), a Israel (11’), a Bebé (36’) , a Gonçalo Alves (39’) e a Arnaldo (39’).
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Fonte / texto: fpf
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Luis Barradas
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