segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

AINDA AS TRANSMISSÕES TELEVISIVAS - II

Retirado do: http://antonioboronha.blogspot.com/, muito bom... Uma opinião / visão de quem já esteve na FPF.
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"formação, horários dos jogos, promoção da modalidade, são temas de que queremos falar. tem de haver organização"
(joão pedro ferreira, dirigente do 'benfica')
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"é a altura de nos afirmarmos como um movimento forte e único. os nossos problemas não são só a televisão, mas é muito mau para a modalidade não haver transmissões"
(mário brito, presidente do 'freixieiro')
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"é altura de os clubes falarem a uma só voz e traçarem o seu rumo. a 'fpf' não diz nada. os prejuízos são gravíssimos com os patrocinadores. e quem se responsabiliza? os apoios desaparecem, não há visibilidade da marca 'sporting'"
(miguel albuquerque, dirigente do 'sporting')
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" a 'fpf' deve olhar para o futsal com os mesmos olhos com que vê o futebol. não haver transmissões televisivas é mau, pois vivemos à custa dos patrocinadores"
(josé antunes, presidente da 'fundação ja')
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"questões como a formação, o calendário das provas e a arbitragem, são temas a discutir. quanto às transmissões o acordo não está a ser cumprido.. o operador d televisão decidiu não transmitir jogos aos domingos, feriados e quartas-feiras, sabendo que havia jornadas marcadas nestes dias"
(nuno lopes, director de 'os belenenses')
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"não existirem transmissões é mau. tem interferência nos orçamentos, e o nosso, que é rigoroso, sofre mais"
(ventura pereira, dirigente do 'instituto dom joão v')
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estão acima reproduzidas uma série de afirmações de dirigentes dos principais clubes de 'futsal' portugueses que retirei da edição de ontem, em papel, do jornal 'record'. Os negritos (da minha responsabilidade) elencam os principais problemas que afectam os clubes e a modalidade. São todas
questões vitais que só poderão ser resolvidas dentro de um quadro associativo (federativo) forte.a 'fpf', no meu tempo, olhava para a modalidade como uma mera fonte adicional de receitas provenientes das inscrições, exponencialmente crescentes, de jogadores. Nada mais do que isso. Hoje as coisas não se passarão de modo muito diferente para além de um maior 'carinho', suponho, para tudo o que diga respeito à 'selecção nacional'. Quanto a mim - e já defendia essa tese no início da década - só há um caminho a seguir: fazer, à semelhança do que acontece em muitos países da europa, uma 'liga de futsal' forte, com total autonomia administrativa e financeira, mais a arbitragem e a disciplina em primeira instância, cujo presidente teria assento no executivo federativo. Em suma, uma duplicata do que ocorre com a 'liga de futebol profissional' devidamente adaptada às realidades particulares - que não são tantas, assim! - do 'futsal'.
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Luis Barradas

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