Ele jogou 4 Campeonatos do Mundo de Futsal da FIFA e chegou à final em todas elas. Na Guatemala 2000 e na China Taipei 2004, ergueu o troféu. Na Espanha 1996 e no Brasil 2008, viu o adversário comemorar. Sem dúvida nenhuma, poucos jogadores poderão igualar na história deste desporto as notáveis conquistas de Javi Rodríguez, capitão da selecção espanhola.
Foram 32 partidas em Mundiais, com 27 vitórias, três empates e apenas duas derrotas. No total, 16 golos marcados.
Minutos depois de perder nos penaltis a final para a selecção anfitriã, o dono da camisola 7 falou com exclusividade para o FIFA.com.
Quais são as suas sensações neste momento?
Estou triste pela derrota, é claro, mas feliz por ter estado noutra final. Disputei quatro mundiais, joguei quatro finais e ganhei duas. Perder hoje aqui nos penaltis, depois de empatar com o Brasil, é motivo de orgulho.
Como analisa o desenvolvimento da partida?
Foi fechada como se esperava, mas sobretudo jogada com muito respeito por parte de ambos. O jogo de hoje quem tinha de ganhar era o Brasil, porque sempre que se joga em casa e diante da torcida tem uma vantagem a mais. Fizemos o que nos convinha, que era não entrar em correrias com eles. Talvez pudéssemos ter sido um pouco mais ofensivos, mas às vezes é necessário respeitar as partidas da forma como elas acontecem. Acho que somos as duas melhores selecções do mundo, e hoje isto ficou demonstrado na quadra.
Foi o seu último Mundial?
Claro, se eu jogar a próxima é porque o Futsal na Espanha morreu! Já tenho 34 anos e não posso pensar em jogar mais outra. Além disso, é necessário dar lugar a quem vem atrás. É certo que na Espanha não estão aparecendo tantos jogadores quanto antes, já que na Liga há cada vez mais jogadores estrangeiros, mas estou seguro de que haverá renovação.
Entrevista tirada do fifa.com
Luis Barradas
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